A biblioteca 2.0 / Carlos Pinheiro

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Biblioteca Escolar 2.0 Articular Intervir Inovar

E cá estamos nós a publicar os conteúdozinhos... folheai, folheai, que o slideshare ajuda!

Conclusões - finale

Depois de um dia cheio, com almoço de grande qualidade e cafés a condizer, na boa tradição ribatejana da hospitalidade, 

Marília Afonso (DRELVT) e Joaquina Pantaleão (Coord. Biblioteca ES Alves Redol) remataram a tarde com reflexões sobre os conteúdos abordados, 

realçando a qualidade das intervenções, o interesse e a animação do debate e o significado de tantas presenças, e tantas vindas de tão longe, num dia sem actividades lectivas, em época difícil de mobilização.

Esperando pela próxima iniciativa similar, ainda se prolongou um pouco o Encontro em convívio informal, junto às instalações da bela Biblioteca da Escola anfitriã.

Estiveram presentes docentes e não docentes das Bibliotecas e/ou de Escolas/Agrupamentos dos concelhos de Abrantes, 1, Alcanena, 1, Alcobaça, 4, Alenquer, 4, Almeirim, 1, Alpiarça, 1, Amadora, 1, Arruda dos Vinhos, 1, 

Azambuja, 6, Benavente, 1, Constância, 1, Ferreira do Zêzere, 4, Lisboa, 8, Lourinhã, 1, Mafra, 9, Ourém, 4, Pombal, 1, Rio Maior, 1, Tomar, 8, Torres Novas, 2, Vila Franca de Xira, 15

Conclusões - video alegórico



Painel 2. Debate

Que futuro do livro e dos conteúdos impresso em papel?
Bibliotecas sem livros?

Conteúdos, que são e onde os buscar?

Essencial é o livro ou a leitura? O que é verdadeiramente LER? 

Há novas formas de ler e de escrever, que vamos vivendo e experienciando.

Problemas de uso e abuso da tecnologia... importa centramo-nos nos alunos e nos processos activos e correntes de aprendizagem das crianças e dos jovens de hoje.
Formar professores e/ou provocar a mudança de atitude: pede-se muito, dá-se tão pouco! Muda-se devagaaaaaaaaaaaaaar....

Envolver na mudança é preciso, mais que recrutar. Como?
Partilhar, que é trabalhar em rede.

Gestão dos conteúdos e do acesso aos conteúdos: o que fazer, como fazer. 
Filtros e mais filtros, ou educação de pais, códigos de conduta, mediação e outra filosofia de serviços de referência, actuando na escola e na biblioteca, mas de forma articulada com os pais? Dilemas éticos, problemas práticos, soluções a criar no terreno.

Cadê o tempo para analisar e avaliar conteúdo?
Como pegar no lúdico e perceber o que no lúdico pode ser formativo?
Como não perder de vista a pedagogia para lidar com a comunicação de hoje? 
Será tudo isto tão diferente de gerir bibliotecas de livre acesso e promover atitudes livres, autónomas, responsáveis de cada um?

Tomar decisões (barrar ou não barrar um determinado site, por exemplo) e saber explicar porquê. Habituar os que estão a aprender a pensar antes de falar, antes de escrever, antes de publicar.

Públicos mais difíceis : docentes, encarregados de educação...

Ponto de relevo: relações Biblioteca Escolar (equipa) com coordenador TIC, docentes TIC e equipas CRIE ou, futuramente PTE (cf Desp. 700/2009)

Pontos a reflectir: 
  1. o uso do telemóvel e políticas de escola neste ponto, a trabalhar com os pais/encarregados de educação
  2. o uso do PC para fins de trabalho, que ocupa o tempo de forma útil, e promove espírito crítico
  3. atitudes: nunca sabemos tudo, precisamos saber aprender com os alunos e partilhar com os pais
Solicitação da Seguranet: informação sobre iniciativas neste domínio (uso dos telemóveis e dos computadores), em cada escola, para divulgação no site do Seguranet

Painel 2. Intervenção 2



Marin Mersennes (séc.XVI-XVII), pai da acústica: fórmula inovadora

Jorge Gomes, da Seguranet, continuou a aprofundar o enquadramento Web 2.0 da Educação de hojes, e, por maioria das razões, da Escola, e, obviamente, da Biblioteca Escolar. Associando tecnologia e inovação, modos de aprender e modos de brincar, valorizou 
  • a formação de professores, sobretudo a que abandona a formação em ferramentas para sublinhar os modos de comunicação de utilização quotidiana e destacar a autoformação - formação contínua e continuada
  • a rede e as redes, incluindo a mudança das organizações de trabalho, com o esfumar das hierarquias e o emergir de novas modalidades de organização de equipas (em rede)
Prenunciou um futuro a breve prazo em que a web será um recurso por excelência na sala de aula. A tecnologia contribui para modificar a relação entre os docentes e os alunos, e destaca:
  • novas responsabilidades para a escola (a tempo inteiro!)  e para as famílias
  • novos saberes, novas competências, novo perfil de professor: educação para os media, segurança na internet
  • invisibilidade da tecnologia - usamo-la sem nos determos na consciência de que a usamos, como usamos o interruptor, ou a iluminação por célula fotoeléctrica

Painel 2. Intervenção 1


Ir onde os alunos estão. 
Tudo isto requer recursos, esforço e paciência, mas a isso já estamos habituados

Carlos Pinheiro, Cordenador Local RBE (Sintra),  guiou-nos numa viagem aos desafios actuais que a Web adiciona às Bibliotecas Escolares. Referiu ferramentas e dilemas, numa elaboração estimulante e actualizada.
A apresentação em powerpoint estará disponível aqui, bem como as restantes apresentações

Painel 2. Debate



Problemas: alcançar escolas remotas, apoiar o desenvolvimento curricular, dentro do AE (desigualdade de acesso a recursos entre sede e outras escolas)

Vantagens: trabalho com os catálogos, iniciativas conjuntas em rede concelhia (feira do livro, etc)

Ferramentas positivas: Alojamento RBE de Catálogos online, Blogs, Plataforma Moodle, participação no C. Pedagógico, papel da Coordenação Interconcelhia, Trabalho colaborativo nas equipas das BE (a nível de AE), cooperação com BM


Moderou Ana Melo (THEKA)

Paine 1. Intervenção 2




Articular, intervir, inovar, afirmar...
Só conhecendo é que se compreende.
2. Como gerir serviços de biblioteca numa Escola Secundária?

António Godinho, da ES Jácome Ratton (Tomar), ao som de Paganini/Rachmaninoff, contou da sua experiência na construção da Biblioteca. Valorizou o projecto e a sua necessária relação íntima com a identidade da Escola, e a especificidade da sua colecção. Sempre sublinhando que a biblioteca tem de ser um trabalho de equipa, relatou vários momentos de decisão quanto a prioridades e abordagens que assegurem o cumprimento das funções da Biblioteca.
Destacou-se opções e práticas relacionadas com 
  • a Política de Desenvolvimento da Colecção, incluindo Gestão do Catálogo (acessível online na RBE), incluindo ligação à Biblioteca Municipal (Rede Concelhia de Tomar)
  • a Gestão das Equipas, incluindo pessoal não docente
  • a Formação de Utilizadores
  • o Apoio ao Desevolvimeno Curricular, colaborando com docentes de diferentes Departamentos, anos/níveis, tipos de ensino
  • a Animação
  • a colaboração com outras Escolas locais

Imagem de Alunos de um Curso de Português para Estrangeiros na ES Jácome Ratton (2007), recolhida no Blog Tomaracolhe

Primeiro Painel



You don´t teach collaboration
You just DO IT!

Patricia Carmichael (2008)
Citada pela 
Equipa das Bibliotecas Escolares do 
AE da Venda do Pinheiro

Primeiro painel, 11.15 
1. Como gerir bibliotecas articulando o trabalho a nível de Agrupamento de Escolas?

As colegas da Venda do Pinheiro contaram da sua prática, que corresponde ainda à de um Grupo de trabalho de Bibliotecas Escolares do AE, reconhecido no Regulamento Interno do AE, e que apoia a representante do C. Pedagógico. A imagem acima correponde a uma reunião deste Grupo de Trabalho
Ana, Susana e Jacqueline alternaram na comunicação, apoiada em powerpoint. 
Destacaram-se exemplos de actividades de promoção do livro e da leitura. Valorizaram-se as formas de trabalho colaborativo que reduzem o esforço individual e promovem a formação entre pares, a segurana no trabalho que se desenvolve e o reconhecimento do "Departamento" das bibliotecas do Agrupamento. Anunciou-se o trabalho em curso de produção de Guião de Pesquisa do AE e participação activa nos recursos web do AE.

Já cá estamos!

E começámos a chegar. Dezenas. De perto e de looooonge. Coordenadores(as) de Bibliotecas, Docentes e Não Docentes das Equipas de Bibliotecas Escolares, Coordenadores Locais e Interconcelhios RBE, Bibliotecários Municipais, Mediadores de Bibliotecas Comunitárias.
Passando pela bela Biblioteca Azul e Amarela da ES Alves Redol, recolhemos uns papéis num saco janota, oferta RBE. Com 30 minutos de atraso no Programa, muito úteis para reencontro e convívio geral, enchemos o Auditório da Escola. 
Boas-vindas a cargo de 
  • Teodoro Roque (Presidente do C. Executivo da ES Alves Redol), que frisou a importância dos recursos humanos, em quantidade e qualidade, para assegurar as bibliotecas escolares que pretendemos ede que necessitamos ara o sucesso educativo de todos os alunos
  • Odete Santos (Chefe de Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de vila Franca de Xira), que valorizou inicitavas como esta e a partilha entre profissionais como motor de desenvolvimento das bibliotecas escolares e da oferta educativa para cada comunidade
  • Fernando Carmo (Gabinete Cordenador do programa RBE), em representação da Drª Teresa Calçada, que apontou linhas de desenvolvimento actuais da Biblioteca Escolar, destacando os oaradigas que destacam as redes como nó essencial do próximo futuro, incluindo os suportes tecnológicos (de que o Portal de Escola é um reflexo actual e pertinente) mas não se esgotando nestes, sublinhando a importância da Cooperação dentro da escola, entre escolas, com a comunidade e em parcerias. Ressaltou ainda o investimento RBE em Catálogos On-line e na dimensão digital dos serviços da Biblioteca Escolar. Alertou para o papel da apropriação da biblioteca por parte de todos os docentes, cobatendo a banalização dos discursos sobre literacia da informação que condiciona a aposta nesta vertente essencial das aprendizagens. Concluiu reflectindo sobre as exigências que se coloca aos professores bibliotecários e às equipas das bibliotecas escolares, anunciando medidas oficiais a aplicar já no próximo ano lectivo, e sublinhando o caminho que já se andou, e os desafios que de novo se colocam à Escola, às Bibliotecas e a todos nós pela Sociedade da Informação e do Conhecimento do Século XXI.

Como é que apareceu este blog?

Há 7 meses (4 Julho 2008) experimentámos um Encontro deste tipo em Alcobaça. Soube bem, insistimos.

A Maria João Raimundo (do AE D. António de Ataíde, da Castanheira do Ribatejo, conc. de Vila Franca de Xira) interpretou em cores e links as ideias que muitos e muitas andámos trocando em tantas reuniões, telefonemas e mensagens.  Mais de perto no desenho do formato do encontro estiveram, até meados de Fevereiro, a Joaquina Pantaleão (ES Alves Redol, em V. F. Xira), a Milena Brígida (AE Carregado) e eu. Com ajudas, claro! A ficha de inscrição brotou por essa altura dos dedinhos da Maria João Filipe (Coord. Interconcelhia - Mafra). A partir do nascimento do blog, a "coisa" fica mais alargada, e cada qual fará o que puder para melhorar a face virtual e, especialmente, o momento em que nos encontraremos ao vivo. 
A propósito, já preencheram a ficha online? A quem vão contar a novidade? E um comentáriozinho, que tal?

Maria José Vitorino

Explorar as oportunidades: articular, intervir, inovar

À entrada do século XXI, emergem novas realidades sociais e, delas, necessidades de diferentes formas de intervenção, mais eficazes, mais perto dos nossos alunos. Partilhar experiências deste recente quadro educativo será intenção fundamental destas jornadas cuja agenda vos deixamos.

Local: Vila Franca de Xira, Auditório da Escola Secundária de Alves Redol
Data: 25 de Fevereiro de 2009.
Horário: 10h às 17h


AGENDA

9 h 30 • Abertura
10 h • Abertura
Fernando Carmo (Gabinete do programa RBE)
Representante da Autarquia (a confirmar)
Teodoro Roque (Pres. C. Executivo da ES Alves Redol)


10 h 30 • Painel 1. Biblioteca Escolar, Agrupamento de Escolas, Escolas Secundárias diferenciadas: articular e intervir
Jacqueline Duarte, Ana França, Susana Pombo, equipa das Bibliotecas (Centro de Recursos Poeta José Fanha e demais Bibliotecas do AE Venda do Pinheiro)
António Godinho & Equipa da Biblioteca (Biblioteca ES Jácome Ratton, Tomar)

11 h 30 • Intervalo para café

12 h • Painel 1. Biblioteca Escolar e Cultura de Agrupamento de Escolas: articular e intervir
Debate

12 h 30 • Almoço
Há almoço para os inscritos (10 €, a confirmar) fornecido em buffet na Cantina da Escola ES Alves Redol

14 h • Painel 2. Biblioteca Escolar para lá do tempo e do espaço escolar: parcerias e dimensão digital
Carlos Pinheiro (Professor E23 Padre Alberto Neto. Coordenador Local RBE Oeiras, Cascais)
Modera: Vítor Figueiredo (Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira)

15 h • Intervalo para café

15 h 30 • Painel 2. Biblioteca Escolar para lá tempo e do espaço escolar: parcerias e dimensão digital
Debate

16 h 30 • Conclusões e Encerramento
Marília Afonso (DRELVT)
Joaquina Pantaleão (Biblioteca José Ferreira Brandão, ES Alves Redol)
Elemento da Coordenação Interconcelhia RBE (a designar)

Participantes

Equipas de Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos Educativos de todos os ciclos/níveis de ensino;
Equipas responsáveis por parcerias RBE (DRELVET, Autarquias, Bibliotecas Municipais, Centros de Formação.

Critérios de selecção dos participantes
1ª prioridade
Escolas: 1 elemento por Biblioteca Escolar;
Sabe/BM: 1 elemento por cada concelho;
Centros de formação: 1 elemento por cada Centro

2ª prioridade
2º e 3º elemento de cada entidade
Dependendo da lotação, podem ainda ser consideradas inscrições de colegas de outros
concelhos, ou outros interessados dos mesmos concelhos.

Tema 1: Biblioteca Escolar, Agrupamento de Escolas, Escolas Secundárias diferenciadas: articular e intervir

Gerir em agrupamento Contrariar tendências e riscos de gestão segmentada ou fragmentada da biblioteca
• Uma escola só, uma turma só, um ciclo isolado (ignorando os outros estabelecimentos de ensino / níveis e ciclos do agrupamento, e/ou fazendo de conta que os alunos têm um percurso escolar individual de vários anos lectivos, vários professores, várias áreas curriculares, vários estilos pedagógicos..., mas uma memória única, pessoal, que se vai construindo; fazendo de conta por exemplo que não há adultos - profissionais e pais/encarregados de educação - na escola - por exemplo na selecção das colecções, no desenho das actividades
• Uma parte do curriculum só (ignorando por exemplo as ciências, ou fazendo de conta que não há alunos de noite - nas escolas secundárias)

HARD_QUESTION(S) - e quando o estilo pedagógico "evolui" para metodologias centradas no manual e na sala de aula, desvalorizando na prática os recursos geridos pela biblioteca? E quando a pesquisa orientada pelos professores se reporta exclusivamente a fontes na internet, a que cada aluno é suposto aceder sozinho, em qualquer lugar?

Tema 2: Biblioteca Escolar para lá do tempo e do espaço escolar: parcerias e dimensão digital

Biblioteca escolar e a Web 2.0
O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação têm vindo a questionar a importância e o valor do papel e do livro impresso que, nos últimos anos vem sendo substituído por novas formas e técnicas de produção, reprodução e difusão de conteúdos. Mas é preciso relembrar que o processo de ensino sempre absorveu instrumentos, que não sendo direccionados para a educação, ganharam funções educativas.
É também neste contexto que a Biblioteca e, em especial, a Biblioteca Escolar se move, pelo que a correcta integração de novas tecnologias, a renovação das metodologias e de novas práticas constituem-se como instrumentos imprescindíveis ao processo de aprendizagem.
Mas não basta fornecer recursos, como não bastam orientações para a pesquisa. A troca de informação, a colaboração constante entre parceiros e disponibilização de um conjunto de serviços virtuais tornaram-se, ou tem-se vindo a tornar, práticas activas. A Biblioteca torna-se aberta, sem limites, universal e apeladora da participação. A sua principal missão é, assim, de ajudar a fazer perguntas e a de fornecer os meios para obter as respostas.


EM FOCO
Perfil de Coordenador BeCRE
Despacho 700/2009, de 9 de Janeiro Nova legislação que define presença e perfil do coordenador da Biblioteca na Equipa PTE da escola/agrupamento - o que se espera que tenha em comum com os outros dois docentes (o administrador pedagógico e o administrador técnico); o que se espera que tenha de diferente (ponto de vista transcurricular/ cultural; conhecimento de gestão de documentação, de informação e de comunicação, mais que de administração de hardware e software...)